quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ia agora deitar-me quando me lembrei que ainda não tinha escrito nada aqui hoje mas que também nada tinha para contar. Enquando arrumava e nao arrumava tralhas por aqui, pus-me a pensar no que de mais importante aconteceu no meu dia de hoje.
Pois bem: O MEU CHAPÉU DE CHUVA PARTIU-SE!
Valha-me Deus com o tempo que tem estado... A minha vida agora é esperar por momentos desaguados para poder andar na rua sem chegar ao destino feita esponja.

Além disto, vou escrever uma ideia que hoje conheci e que me deixa dizer: Agora sim, tudo faz sentido:

«... uma literatura predominantemente feminina que se diz "pop-literatura" e que se baseia na convicção assumida de que para escrever um romance basta ter uma ideia da vida e não uma ideia de literatura.» (Eduardo Prado Coelho)

Eu realmente nunca tinha encontrado uma explicação tão óbvia para este fenómeno literário. O óbvio é o mais difícil de encontrar.
As perguntas (retóricas, porque ninguém lê estas merdas) são:
Literatura é Arte? Sim.
A Arte baseia-se na vida? Se sim, então esses romances de vida são Arte.
[Ou será a vida que se baseia na Arte?]
- Não será a verdadeira literatura (e o calcanhar de Aquiles dessas feminae) escrever a vida com um profundo gosto literário e estético, e por consequência, pela Arte?

Dei o nó.


«O supremo vício é a vulgaridade.»
Oscar Wilde

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